domingo, 25 de abril de 2010

Vantagens e Desvantagens do Branding Experience

As acções de Branding Experience têm como finalidade promover o contacto do consumidor com a Marca/produto e esta experiência deve ser positiva para ambas as partes.

A grande vantagem deste tipo de acções reside no facto de dar a conhecer o produto/marca ao consumidor e este poder constatar por si próprio as vantagens inerenetes ao mesmo. Aumenta a probabilidade deste cliente se tornar fã desta marca e recomendá-la a terceiros.

As desvantagens destas acções estão implícitas no seu objectivo, ou seja, a experimentação. Se esta experiência não correr da melhor forma ou o cliente não gostar do produto, dificilmente conseguiremos conquistar a confiança deste consumidor, e pior que isso, ele poderá influenciar negativamente outros potenciais consumidores relativamente a esta marca.

La Redoute aposta numa iniciativa de Branding Experience

"A La Redoute vai promover uma iniciativa inédita, o La Redoute@Experience. A marca e a sua colecção vão estar no Parque das Nações a partir de hoje e até domingo, dia 15 de Março. Segundo a empresa, mais do que apresentar a nova colecção Primavera/ Verão 2009, esta brand experience vai permitir a todos os visitantes tocar e experimentar os artigos da marca, ter uma consulta de moda com uma Fashion Advisor e ser acompanhado por um Personal Web Trainer no shopping on-line. Entrevistámos por email, Paulo Pinto, director-geral da La Redoute, que nos contou todos os detalhes sobre o que se vai passar este fim-de-semana." in http://www.oje.pt/gente-e-negocios/intermail/este-fim-de-semana-pode-experimentar-a-coleccao-como-numa-loja-convencional

Anúncio de Branding Experience da Nike

Anúncio da Nike que pretende pormover a experimentação dos novos ténis desta marca.

O que se diz sobre Branding Experience

Segundo Caio Cesar, professor, pesquisador e consultor em marketing, comunicação, usabilidade e tecnologia "o conceito de experiência de marca (ou, do inglês brand experience) é bastante simples: sempre que o consumidor tem contato ou recebe uma mensagem referente a alguma marca há criação, adição ou destruição de valor.E aqui devemos ser bastante cuidadosos com o conceito de valor. Neste contexto, o valor refere–se muito mais às percepções e associações feitas pelos consumidores às marcas do que aquela relação entre o que eu pago e o que eu recebo quando eu consumo a marca. O conceito de valor envolvido aqui está muito mais relacionado, neste contexto, portanto, ao conceito de imagem. Assim sendo, há uma série de ações de comunicação que não têm a direta função de vender algo, mas sim criar a experiência de marca."

Fonte de Informação:
http://webinsider.uol.com.br/2006/05/18/brand-experience-com-alta-propagacao-tente-sexo

Branding Experience

O Branding Experience ou Marketing de Experiências é baseado nas experiências que o consumidor pode ter quando contacta com determinada marca ou produto.

Existem pelo menos quatro conceitos que devemos explorar quando tratamos de Brandind Experience. E são eles:
- marca;
- experiência;
- branding;
- branq equity.

A fusão destes 4 conceitos irá dar origem á técnica de Branding Experience.

No que diz respeito à Marca esta é mais do que um simples nome ou logótipo, é a promessa do produto e o reflexo do que o consumidor sente em relação a esta imagem cheia de significados e significantes.

Quanto ás Experiências estas são momentos vividos por cada um de nós, quer através da observação ou da participação directa em determinados acontecimentos. Cada pessoa sente uma experiência de uma forma muito singular pois esta será sempre analisada e experienciada à luz de situações vividas anteriormente.

O Branding é uma actividade constante quando se trabalha uma marca e consiste na construção e gestão de uma marca forte no mercado e no relacionamento desta com o consumidor.

Relativamente ao conceito de Brand Equity o autor David Aaker no seu livro Managing Brand Equity traduz com precisão este termo: "Conjunto de ativos e passivos ligados a uma marca, seu nome e seu símbolo, que se somam ou se subtraem do valor proporcionado para um produto ou serviço para uma empresa e/ou para os consumidores dela."

Se juntarmos estes 4 conceitos conseguimos perceber o que é afinal o Brand Experience.  Esta técnica pode ser definida como uma forma de branding que pretende optimizar o posicionamento de uma marca e transformá-la em experiência inesquecível para seus públicos/consumidores, conseguindo assim cumprir um dos objectivos de qualquer marca -a potencialização do seu brand equity.

Fontes de Informação:
http://www.meetschmitt.com/
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006
Aaker, David. Managing Brand Equity: Capitalizing on the Value of a Brand Name, Free Press

O que se diz sobre PR STUNT

Segundo o autor Jay Levinson "os veículos de comunicação procuram incessantemente notícias e, dessa forma, há uma boa chance se se conseguir a publicidade gratuita. Além da economia de verba, a vantagem adquirida é a credibillidade transmitida pelo veículo a partir de uma notícia. Tornando a empresa uma fonte de notícias, através de acções ousadas e criativas que chamem a atenção, as chances de se ganha media espontânea aumentam consideravelmente." in Levinson, Jay Conrad. Marketing de Guerrilha: Tácticas e armas para obter grandes lucros com pequenas e médias empresas. São Paulo, 1989

Segundo a prestigiada agencia brasileira de marketing de guerrilha Espalhe "o objectivo desta ferramenta é a criação de factos inusitados e supreendentes que dialoguem de forma directa com o público-alvo da mensagem. Este factos são potencializados através de um trabalho de assessoria de imprensa. in Espalhe Arte Urbana disponível em http://www.espalhe.com.br/arteurbana.htm

PR STUNT terminou mal!

O refrigerante Dr Pepper organizou um concurso em Boston com um prémio de 10 mil dólares.
Esta acção gerou muito Buzz mas não terminou da melhor forma...
Uma das etapas do concurso passou por escavar no cemitério da cidade para seguir uma pista que dizia que uma moeda com valor de um milhão de dólares estava enterrada neste terreno. A Câmara Municipal interditou o concurso. Após este triste episódio o concurso que abrangia 23 cidades foi cancelado.


Fonte de Informação:
http://marketingdeguerrilha.wordpress.com/category/pr-stunt/

Vantagens e Desvantagens do PR Stunt

A técnica de PR STUNT tem a grande vantagem de, caso seja bem feita, conseguir uma cobertura mediática por parte da comunicação social, que dificilmente seria atingida com anúncios ou outro tipo de publicidade paga. Desta forma a grande vantagem está implícita no investimento que pode ser reduzido, comparativamente com outras acções de marketing. Outro dos pontos fortes desta técnica reside no facto de que, muitas vezes, as notícias sobre determinado facto têm muito mais impacto e merecem maior credibilidade por parte do consumidor que a publicidade paga.

Mas como qualquer técnica de marketing existem sempre alguns riscos associados. No caso do PR STUNT existem, por vezes, o perigo de determinado facto ser divulgado com omissao da marca, ou seja, dá-se mais importância à acção/evento em si do que ao produto/marca que está por detrás desse episódio, ou seja, a percepção da marca não é passada de forma clara e o destaque é endossado á acção ou ao facto que é divulgado.

Exemplo de um vídeo de PR STUNT:

Acção PR STUNT

Lançamento do Spa Beaujolais Nouveau. Marketeers na estância termal Hakone Yunessun, em Tóquio, organizaram um tratamento exclusivo para comemorar a chegada de 2008 em Beaujolais Nouveau. Nadar numa piscina cheia de vinho. Para os abstemios, houve também uma piscina de chá verde. Esta foi uma acção que obteve a atenção dos Media pois não é todos os dias que se nada em vinho...

PR STUNT

De uma forma simplista mas objectiva o PR Stunt consiste em criar acções, eventos ou factos que possam ser consideradas notícias para os media. Ou seja, é uma forma de comunicar algo sem o custo associado de uma publicidade de imprensa ou de uma publi-reportagem.

A grande vantagem deste técnica baseia-se, sobretudo, nos custos de investimento reduzidos comparartivamente com a repercursão que poderá ter nos meios de comunicação. Ou seja, é publicidade gratuita, apesar de ser estratégicamente planeada e estruturada para esse fim. Um estratega de PR Stunt deverá conhecer quais os factos que darão uma boa notícia e que captarão o interesse dos Media. Muitas vezes nem é o facto em si que causa impacto mas sim a forma como a mensagem é veiculada. Portanto, o segredo para se conseguir uma boa cobertura de media espontânea é a originalidade e criatividade das acções que se desenvolvem.

Existem no mercado agências de Relações Públicas especializadas nesta ferramenta. Analisam a marca e o mercado e, com o conhecimento que têm nos Media, definem qual a melhor mensagem e véiculo para se conseguir o interesse da comunicação social sobre determinado facto e, consequentemente, posterior divulgação.

Fonte de Informação:
http://www.blogdeguerrilha.com.br/wiki/index.php5?title=PR_Stunt
http://comunicacaomilitante.blogspot.com/2007/04/pr-stunt-com-gisele.html
www.prstunts.co.uk/home.htm

O que se diz sobre o Punk Marketing

Segundo os autores do livro“Punk marketing”,Richard Laermer e Mark Simmons, esta tendência é "um grito de revolta que anuncia uma maneira diferente de se fazer as coisas."

Os autores defendem 15 regras sobre a essência do Punk Marketing:

1º “se não arriscar morre”.
2º “desafie as regras da indústria.”
3º “não tente agradar a todos”.
4º “não ceda aos clientes”;
5º “não seja controlador”,
6º “nunca perca a honestidade”,
7º “crie inimigos”,
8º “deixe que os consumidores descubram a qualidade da sua marca”,
9º“pense à frente dos rivais”,
10º “não se deixe iludir pela tecnologia”,
11º “mantenha-se fiel às suas vantagens competitivas”,
12º “comunique com simplicidade”,
13º “aposte na qualidade, em detrimento da quantidade”,
14º “use novas ferramentas de marketing” (por exemplo, os blogues ou os social networking sites)
15º  “interrogue-se constantemente”.


Fontes de Informação:
http://imagensdemarca.sapo.pt/opinioes/detalhes.php?id=699
http://www.badrelease.com/
http://www.punkmarketing.com/

Vantagens e Desvantagens do Punk Marketing

A vantagem da utilização do Punk Marketing para uma marca reside sobretudo na possibilidade de utilização de técnicas criativas e ousadas que despertem a atenção do consumidor para a mensagem que a marca pretende transmitir.

Desta forma o consumidor pode sentir-se impelido a experimentar o produto ou até a comentar no seu círculo de amigos a acção  de marketing que viu, gerando algum buzz à volta desta produto/marca.

Ou seja, mais uma vez é usar a criatividade para captar a atenção do público-alvo e incentivar ao consumo ou à curiosidade acerca do produto/marca em causa.

No que diz respeito às desvantagens desta técnica inovadora esta estará ligada ao risco que qualquer campanha de marketing ousada terá sempre associado. Ou seja, por vezes quando rompemos com a tradição e baseamos as nossas acções de marketing/publicidade numa estratégia que objective o choque e a surpresa existe sempre a possibilidade de obtermos reacçoes diferentes das que planeávamos, como por exemplo, o consumidor não entender a mensagem ou não gostar da estratégia utilizada...existem sempre riscos quando falamos em inovação e criatividade mas, na minha opinião, e recorrendo a um conhecido ditado popular "Quem não arrisca não petisca".

Punk Marketing aplicado em anúncio de TV

Um exemplo de Punk Marketing aplicado a anúncio de Tv da Crown Royal:

Punk Marketing

O Punk Marketing começou a desenvolver-se em paralelo com algumas mudanças que têm vindo a acontecer no mercado de consumo. A grande mudnça que está por detrás do Punk Marketing é o crescente poder do consumidor face ás empresas e instituições. Ou seja, existe uma supremacia flagrante do consumidor sobre a marca e esta tem que actuar de forma dinâmica e, muitas vezes, controversa para conseguir "dominar" o seu público e fazer chegar a sua mensagem.

Os autores do livro "Punk Marketing", Richard Laermer e Mark Simmons exploram este novo conceito de uma forma clara. Na sua opinião, esta tomada de pode por parte dos consumidores iniciou-se com o comando da televisão que possibilitou ao telespectador a mudança rápida de canal caso não estivesse agradado com os conteúdos que visionava e, seguidamente, propagou-se à Internet onde a informação é livre e em quantidade massissa sobre qualquer que seja a temática. Por fim, com a tecnologia que permite a gravaçao dos programas de TV iniciou-se uma nova era, a da publicidade seleccionada ou exlcuída, pois o telespectador selecciona os conteúdos que quer ver, e muitas das vezes, deixa a publicidade "de fora".

Desta forma, o movimento Punk que defende atitudes irreverentes e um corte com a tradição e com as convenções sociais é transposto para o Marketing - Punk Marketing. Esta nova tendência baseia-se num conceito semelhante ao do Punk da década de 70, ou seja, é uma espécie de revolução contra os mecanismos tradicionais da indústria de consumo, um virar de página na historia da publicidade. É necessário ir ao encontro dos consumidores e estes já não se encontram pacificamente acomodados aguardando a comunicação das marcas, encontram-se dispersos e relutantes em receber todo o tipo de informação, são mais selectivos e mais exigentes.


Fontes de Informação:


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Marketing de Emboscada aplicada à Internet

Esta estratégia de Marketing pode ser aplicada também na Internet em sites de "social media", através do Twitter ou páginas de várias empresas fãs no Facebook.
Pode-se usar o TweetDeck e solicitar um aviso sobre tweets relevantes, em seguida, enviar uma mensagem directa com informações sobre determinada marca ou empresa. Para além disso, pode-se recorrer aos foruns para responder a perguntas pertinentes sobre a marca e enviar um link para o site ou blog que se pretende divulgar.
Existe um sem número de ideias que poderão surgir após uma análise coerente dos objectivos e propósitos da marca que se quer comunicar.

Fonte de Informação:
http://www.optimum7.com/internet-marketing/sem/what-is-ambush-marketing.html

Marketing de Emboscada em Eventos

Os grande eventos, especialmente na área do desporto têm patrocinadores. Esses patrocinadores investem o seu dinheiro para divulgarem a sua marca e para que seja possível a realização do evento. Em troca querem publicidade e cobertura dos media. Ambush marketing é o nome dado às campanhas de marketing que também são feitas em torno de um evento deste género mas que não patrocinam o evento em si.

O que acontece é que existem muitos eventos que têm um patrocinador exclusivo e isso cria um problema para as outras marcas ou empresas que também querem marcar a sua presença. Essas outras marca encontram assim com o Marketing de Emboscada formas de se promover no âmbito do mesmo evento não pagando os valores altos inerentes a um taxa de patrocínio. Mesmo que quisessem, não poderiam, pois geralmente é dada a uma marca a exclusividade do patrocínio.

Esta é assim uma forma de contornar os parâmetros legais e marcar presença num evento, a um custo reduzido mas com um forte impacto ao nível da notoriedade.

ICAP: Workshop Ambush Marketing: Conclusões

" O ICAP – Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial realizou no passado dia 17 de Março, um workshop dedicado ao Ambush Marketing - (Des)Regulação na Comunicação Comercial. Este seminário, que serviu, nomeadamente, para clarificar o conceito de Ambush Marketing e para evitar a prática de ilícitos e de situações abusivas e censuráveis para, também, as marcas que patrocinam oficialmente os eventos, teve como exemplo, principalmente, os acontecimentos desportivos. Tudo isto justificado com a aproximação do Campeonato Mundial de Futebol 2010.Repartido em três painéis: o impacto desportivo nas marcas; como a FIFA protege o mundial de futebol; e a protecção dos direitos comerciais nos eventos desportivos, o evento teve elevada participação e proporcionou aos presentes um espaço de debate extremamente profícuo e esclarecedor, designadamente com a realidade que diariamente todos nos defrontamos.Sabendo que são os patrocínios oficiais dos eventos mediáticos que permitem a viabilidade financeira para a realização dos mesmos, a ausência de legislação adequada, foi apontada como a maior causa responsável do combate a acções ao Ambush Marketing. Neste patamar, a resposta mais viável surge com o acesso à auto-regulação. Implementada pelo ICAP, esta consegue, através dos seus mecanismos e ferramentas, proporcionar uma resposta útil, célere e acessível. Não é, pois, por acaso, que o novo Código de Conduta do ICAP, que entrará em vigor já no final de Março, prevê um artigo que abrange esta matéria.
CONCLUSÕES DOS PANÉIS:

> O IMPACTO DO MARKETING DESPORTIVO NAS MARCAS - Pedro Dionísio, Director do Mestrado Exec. Marketing e Gestão do Desporto do INDEG-ISCTE , começou por apresentar, através de exemplos reais, o impacto que o Desporto tem na sociedade no sentido de gerar grandes emoções e de mobilizar milhões de pessoas à volta de uma equipa ou atleta, não sendo de todo alheio o resultado do enorme impacto mediático que o Desporto tem nos media nacionais e em medias exclusivamente dedicados ao tema, atingindo aquele o topo de audiências a nível mundial.As bandeiras nas janelas e a emoção transmitida da equipa de Rugby a cantar o hino de Portugal foram exemplos dados que fundamentam o sentimento e a participação das pessoas, estes não indiferentes às empresas enquanto entidades que pretendem notoriedade e reacções positivas aliadas às suas marcas. É neste ponto que importa ressalvar as estratégias de comunicação das empresas no âmbito do Ambush Marketing e o respectivo limite da legalidade. Sendo através do Patrocínio que habitualmente é feita a associação de uma marca ao Desporto e estando em jogo o investimento de centenas de milhões de euros, é natural que as marcas esperem obter o desejável retorno. Também por esta razão o Ambush Marketing ganha uma extrema importância, pois ameaça as legítimas aspirações das marcas patrocinadoras e, em consequência, dos organizadores dos eventos e das cidades e países que os recebem.Pedro Dionísio realçou ainda a importância crescente do blended marketing que, através de combinações de actividades físicas aliadas ao mundo digital, atinge uma importância extrema. Uma vez mais aqui, a auto-regulação deve preconizar um papel acrescido.
> CASE-STUDY: COMO A FIFA PROTEGE O MUNDIAL DE FUTEBOL - Miguel Portela, Consultor Jurídico da FIFA, fez a sua apresentação referindo-se a casos reais e exemplificativos de apropriação de direitos de propriedade intelectual da FIFA e das respectivas acções de protecção que esta entidade tem desenvolvido integradas no Programa de Protecções de Direitos (PPD), adoptado desde o Mundial de 1998 e que envolve acções de monitorização, de fiscalização e de sancionamento.
Sendo que as apropriações indevidas aumentam exponencialmente com o aproximar de eventos de maior notoriedade, como é o caso do Campeonato Mundial de Futebol de 2010, o Ambush Marketing tornou-se uma das principais prioridades deste programa. As actividades dos patrocinadores das selecções nacionais é também um dos principais focos de “tensão”, pois ao fazerem valer os seus direitos de patrocinadores podem, extravasando o patrocínio à Selecção, suscitar uma associação indevida ao Evento. Neste sentido, a FIFA tem regulamentos próprios sobre a competência de cada Associação Nacional e os respectivos patrocinadores. Para prevenir eventuais ilícitos, a FIFA desenvolve várias medidas, entre as quais a publicação de guidelines e outras informações, a execução de medidas antecipadas e a organização de workshops com autoridades e a participação em iniciativas de divulgação das políticas da FIFA.Devido à falta de legislação específica e como medida de prevenção, Miguel Portela referiu ainda que, para além do Programa de Protecção de Direitos, a FIFA exigirá nos próximos campeonatos mundiais de futebol, a realizar em 2018 e 2022, uma legislação específica de protecção contra o Ambush Marketing ao país candidato. Mesmo com o Brasil, em 2014, este é um assunto que está já a ser trabalhado e discutido com as entidades locais competentes.Mais referiu que actualmente a monitorização de actividades consideradas de Ambush Marketing é feita mundialmente, em permanência e em conjunto com autoridades locais mediante equipas on-site e até por equipas de voluntários. Quando é detectada alguma infracção, a primeira abordagem é sempre amigável, sendo que poderá obter os contornos de comunicação formal da FIFA ou, em último caso, uma notificação de advogados locais. Até à data, a FIFA está satisfeita com o resultado que tem vindo a obter.

> A PROTECÇÃO DOS DIREITOS COMERCIAIS NOS EVENTOS DESPORTIVOS - Paulo Lourenço, Consultor Jurídico da Federação Portuguesa de Futebol, destacou que a maior falha para evitar acções de Ambush Marketing é o actual quadro legislativo Português, pela ausência de regulamentação na área e a reduzida existência de regulamentos municipais, situação com que se defrontou na realização do Euro 2004. Lamentavelmente, só houve, na altura, espaço para a aplicação de normas legais com carácter temporário. É por isso que também, de futuro, deveria haver uma cooperação mais intensa entre o sector público e privado, no sentido de congregarem esforços, e de ser criada uma legislação nacional e local mais apropriada. Contudo, o papel predominante que a auto-regulação pode prestar nesta área é determinante." in http://www.icap.pt/icapv2/icap_site/noticia_detalhe.php?AG4JPQ51=ADIJZAtela9Xr1tela9Xr1&AHAJNg5j=ADYtela9Xr1&AGoJNwtela9Xr1tela9Xr1=ADQJZgtela9Xr1tela9Xr1

A face menos "simpática" do Marketing de Emboscada e Vantagens e Desvantagens

"Imagine que prepara o jantar mais romântico de sempre, mas que no final quem se senta à mesa com a sua namorada é o seu melhor amigo. Ou que organiza um bailarico na freguesia e o seu vizinho faz-se passar por anfitrião. Ou gasta tempo e dinheiro num trabalho profissional ou escolar e os louros vão para outro. Frustrante? É o que sentem as marcas vítimas de ambush marketing, uma das vertentes do marketing de guerrilha.
in "http://imagensdemarca.sapo.pt/entrevistas/detalhes.php?id=1033

Vantagens do Marketing de Emboscada:
- Custos reduzidos de algumas acções

- Possibilidade de elaborar acções dirigidas ao público alvo.

- Acções criativas que despertam a atenção do público.

Desvantagens do Marketing de Emboscada:
- Dificuldade em perceber os resultados reais para a marca que a acção obteve.

- Risco da acção não ser bem aceite ou bem interpretada junto dos públicos-alvo.

- Possibilidade de atrair publicidade negativa para a marca caso a acção não seja bem sucedida.

Marketing de Emboscada: Definição

O Marketing de Emboscada é uma técnica que consite em aproveitar um evento patrocinado por outra marca para, de uma forma criativa e fora do comum, divulgar uma outra marca, que não pagou para estar presente no evento. Em muitos casos, esta marca consegue uma repercursão maior no envento que o próprio patrocinador.
Ou seja, caracteriza-se sobretudo pela inserção alternativa de marcas em eventos e/ou veículos publicitários de uma forma não oficial e sem custos de veiculação. Esta técnica está muito presente no mundo do desporto, já que estes eventos possuem alta repercussão e geralmente são transmitidos para uma grande audiência.
O Marketing de Emboscada tem um carácter oportunista, aproveita-se de situações que permitem uma boa exposição de marcas/produtos a um custo mínimo. Às vezes isso envolve uma colisão frontal com um importante concorrente e aí é necessário muita cautela e táticas audaciosas para contornar os obstáculos legais.

Fontes de Informação:
http://www.doshdosh.com/ambush-marketing-the-art-of-diverting-attention/
http://www.wisegeek.com/what-is-ambush-marketing.htm
http://blog.pakua-it.com/post/Marketing-de-emboscada.aspx
http://www.blogdeguerrilha.com.br/
http://ideavertising.blogspot.com/2007/03/marketing-de-emboscada-o-jeitinho.html

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Marketing de Emboscada / Ambush Marketing



Os grande eventos, especialmente na área do desporto têm patrocinadores. Esses patrocinadores investem o seu dinheiro para divulgarem a sua marca e para que seja possível a realização do evento. Em troca querem publicidade e cobertura dos media. Ambush marketing é o nome dado às campanhas de marketing que também são feitas em torno de um evento deste género mas que não patrocinam o evento em si.
O que acontece é que existem muitos eventos que têm um patrocinador exclusivo e isso cria um problema para as outras marcas ou empresas que também querem marcar a sua presença. Essas outras marca encontram assim com o Marketing de Emboscada formas de se promover, no âmbito do mesmo evento, não pagando os altos valores inerentes a um patrocínio.

Fonte de informação:

http://simple.wikipedia.org/wiki/Ambush_marketing

Vídeo de EndoMarketing e Vantagens e Desvantagens desta técnica



A grande vantagem do Endomarketing passa pelo desenvolvimento de um espírito de grupo e de entreajuda no seio de uma empresa/instituição. Uma empresa unida, que lute pelos mesmos objectivos e na qual os seus colaboradores sejam conhecedores dos valores que a mesma defende, acreditando neles e tornando-os como seus, será, sem dúvida, uma empresa mais forte e com um maior potencial. As várias técnicas de endomarketing podem favorecer esse envolvimento e fomentar um ambiente mais salutar dentro do grupo.

A desvantagem que poderá estar inerente a algumas técnicas de endomarketing poderem não ser suficientemente claras para os seus públicos e, nestes casos, a informação que se pretende passar poderá não obter os resultados esperados.
Outra das questões prende-se com o facto de que este tipo de actividades têm resultados lentos, pois a cultura de uma empresa não é algo que se contrua em poucas semanas, tem que ser um trabalho continuado e repetido, e muitas vezes as empresas não vêem este investimento tão longo com bons olhos pois querem efeitos imediatos.

O que é o Endomarketing?

O Endomarketing foi um termo adoptado em 1990 por Saul Bekin no seu livro "Fundamentos do Endomarketing".
"“Endo”, originário do grego, significa posição ou acção no interior, ou seja, “movimento para dentro”. Endomarketing é, portanto, um conjunto de acções de marketing institucional dirigidas para o público interno (colaboradores, fornecedores, acionistas, vendedores, clientes)." in http://www.eurotrendspt.com/

Para o autor do livro "Analisa de Medeiros. Endomarketing: como estratégia de gestão, encante seu cliente interno", o endomarketing "é um conjunto de acções que a empresa deve utilizar adequadamente para vender a sua imagem aos funcionários e seus familiares". Brum destaca ainda que "tem como objetcivo tornar comum, entre funcionários de uma mesma empresa, objectivos, metas e resultados" in
Segundo o autor Kotler o conceito de endomarketing é "tarefa bem sucedida de contratar, treinar e motivar funcionários hábeis que desejam atender bem aos consumidores".

Ou seja, é uma forma das empresas melhorarem a prestação junto dos seus clientes e ao mesmo tempo envolver a sua equipa na obtenção dos melhores resultados.
Seguem alguns exemplos de acções inseridas nas actividades de Endomarketing:

  • manuais que incluam apresentação de produtos, serviços, lançamentos, tendências do mercado, etc.

  • revista institucional com novidades acerca da empresa: recursos humanos, novos projectos, associação de funcionários, etc.

  • cartazes de motivação e informativos com conteúdos informativos sobre a empresa e o mercado onde esta opera.

  • canais directos (reunião com a direcção representante interno).

  • eventos para para apresentação das novidades da empresa, as tendências e a sua evolução.

  • imagem corporativa (logotipo) interna transposto para em roupas, bonés e acessórios.

  • rádio interna para a divulgação de notícias (funciona em empresas de grandes dimensões).

  • tv corporativa

  • internet

  • intranet

  • blogs

  • redes sociais

  • etc, etc...
É importante não esquecer que o Endomarketing não se deve limitar a acções isoladas para serem usadas apenas em momentos de dificuldades ou em ocasiões especiais. Deve ser planeada uma estratégia de comunicaçao integrada que tenha em conta objectivos a médio e longo prazo.
Fonte de Informação:
http://www.eurotrendspt.com/
- BRUM, Analisa de Medeiros. Endomarketing: como estratégia de gestão, encante seu cliente interno. Porto Alegre: L&PM Editores, 1998.
- KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Administração de Marketing. Análise, planejamento, implementação, e controle. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1998.

A importância do Endomarketing!

O Endomarketing está a conquistar um peso cada vez maior no seio das organizações. Apesar de, muitas vezes, não ser feito de forma organizada e consistente é frequente ver-se em alguns grupos empresariais algumas acções na área de endomarketing. Investir no endomarketing pode fazer toda a diferença para o bom desempenho e sucesso de uma empresa.

Pode pensar-se à primeira vista que é uma área fácil de implementar, contudo, o Endomarketing não passa apenas por colocar informação em placards da empresa e organizar festas de Natal. Esta é uma actividade complexa que envolve a formação dos colaboradores, o acompanhamento da sua evolução, o feedback dos colaboradores, campanhas de motivação e incentivo, entre outras.

Podemos concluir que a comunicação de uma marca não deve basear-se apenas em acções direcionadas para o seu público alvo mas também envolver e motivar a equipa que desenvolve, produz e vende um determinado produto/marca.
Equipas de trabalho motivadas e envolvidas nos projectos da empresa são equipas produtivas e consquentemente os resultados da organização irão beneficiar com este entusiasmo.

Vantagens e Desvantagens do Marketing Viral

Vantagens:

- Permite a construção da marca junto do seu público alvo.

- Aumenta o nível de notoriedade de uma marca.

- Pode colaborar na estratégia de internacionalização da empresa.

- Permite que, através do aumento de notoriedade da marca se conquiste novos investidores.

- Contribui para uma maior aproximação ao consumidor.

- Se todas as alíneas referidas anteriormente forem bem sucedidas poderá conduzir a marca a um crescimento dos seus lucros.


- Custos de investimento reduzidos comparativamente com as acções tradicionais (ex. anúncios de imprensa, outdoors, etc).

- Forte penetração no público alvo devido à forte implementação do correio electrónico junto de praticamente todos os tipos de consumidores.

- Comunicação directa e imediata

-As campanhas de marketing viral são facilmente monitorizadas facilitando assim a avaliação da eficácia da mesma e perceber onde poderão ser feitas melhorias.

Desvantagens:

-  "As empresas que apostam na estratégia de criação de campanhas de Marketing Viral devem ter em atenção que não podem defraudar as expectativas dos seus públicos alvo pois e tal como a publicidade boca-a-boca que poderia ser negativa ocasionando o surgimento dos boatos, no Marketing Viral e quando os elos de ligação da cadeia de distribuição se sentem enganados, criam então mensagens descredibilizando a empresa em questão e os seus produtos."in http://mkgratis.com/desvantagens-do-marketing-viral-2/

- " Se a grande vantagem do Marketing Viral é a divulgação exponencial, o oposto poderá ser ainda mais exponencial. O poder implícito nesta estratégia de Marketing é muito forte, no limite pode destruir um produto ou serviço, ou até mesmo destruir uma empresa." in http://mkgratis.com/desvantagens-do-marketing-viral-2/

Fonte de Informação:
http://www.pcmedixwebs.com/portuguese.php?u=marketing/47647.php
http://mkgratis.com/desvantagens-do-marketing-viral-2/

Marketing Viral: Vídeo

Exemplo de vídeo de marketing viral português:

British Airways reage à greve com marketing viral

"Marcas devem responder às greves com acções de comunicação para reduzir efeitos negativos.
À ameaça de greve do pessoal de cabine, a British Airways respondeu com uma campanha de marketing viral, onde garante aos passageiros que, apesar de tudo, os aviões vão continuar no ar. Tudo para defender a reputação da marca, ao mesmo tempo que as companhias rivais lançam novas campanhas publicitárias para tirarem partido do cenário de greve que paira sobre a gigante British Airways.

A promessa é feita por Willie Walsh, o CEO da companhia aérea, num vídeo de dois minutos e meio colocado no ‘site' BA.com e no canal da empresa no YouTube. No filme, Walsh diz estar "muito desapontado" pela decisão da greve mas adianta que a companhia já tem em curso planos de contingência. "Vão ver que a British Airways se reuniu para servir os interesses dos nossos clientes e para garantir que esta grande companhia continua a voar", diz. E desta forma espera minimizar os efeitos da greve anunciada na semana passada pelo sindicato Unite, que prevê a paragem por três dias a partir do dia 20 de Março, e de mais quatro dias a partir de 27 de Março. Se esta greve se concretizar, o futuro da transportadora aérea britânica é posto em risco, advertiu já o ministro dos transportes britânico, e pode custar cerca de 154 milhões de euros, de acordo com analistas citados pela Reuters.

Esta crise já estava nas previsões da British Airways - a greve começou por estar marcada para o último Natal - e, por isso, logo no início deste mês contactou uma agência de comunicação digital - a Agency.com - para criar uma estratégia para os media sociais. O objectivo era encontrar uma solução para manter os clientes sempre informados sobre os serviços da transportadora aérea, caso a greve avançasse.

Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp. concorda que as greves nas companhias aéreas afectam a relação dos consumidores com as marcas. "As companhias têm de reagir e não podem ficar quietas a ver a erosão da sua marca. Não podem deixar que as opiniões negativas que se geram num momento destes afectem as marcas", diz. Por isso a solução será sempre avançar com uma acção de comunicação, seja ela qual for.

Mas se a British Airways teve tempo para se preparar para a greve, as companhias concorrentes também tiveram. Por isso, a bmi lançou uma campanha táctica em imprensa, que tem como público-alvo os clientes da British Airways afectados pela greve. E a easyJet vai oferecer aos passageiros com cartão dourado a possibilidade de embarque rápido a bordo dos seus aviões durante os dias de greve." in http://economico.sapo.pt/noticias/british-airways-reage-a-greve-com-marketing-viral_84209.html

Em que consiste o Marketing Viral?

O Marketing Viral baseia-se em técnicas de marketing que tentam explorar redes sociais com o objectivo de aumentar a notoriedade das marcas, apoiando-se em processos semelhantes à extensão de uma epidemia.

"A definição de marketing viral foi cunhada originalmente para descrever a prática de vários serviços livres de e-mail de adicionar publicidade às mensagens que saem de seus usuários. O que se assume é que se tal anúncio ao alcançar um usuário "susceptível", esse usuário será "infectado" e reenviará o email a outras pessoas susceptíveis, "infectando-as" também." in http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_viral

De uma forma mais genérica o Marketing Viral consiste em acções de marketing baseadas na internet, em blogs, em sites aparentemente amadores, e em outras formas de astroturfing ("Astroturfing é um termo utilizado para designar ações políticas ou publicitárias que tentam criar a impressão de que são movimentos espontâneos e populares.para criar o rumor de um novo produto ou serviço.") in http://pt.wikipedia.org/wiki/Astroturfingkipedia.org/wiki/Astroturfing

A designação de publicidade viral está associada a uma ideia de partilha de conteúdos divertidos entre um grupo alargardo de pessoas. Esta técnica é patrocinada, em diversos casos por uma marca, que pretende conquistar a notoriedade de uma marca.

Os anúncios virais podem ter diversos formatos, nomeadamente videoclipes ou jogos interactivos.


Fonte de Informação:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_viral


http://pt.kioskea.net/contents/conduite-changement/marketing-viral.php3

Marketing de Guerillha: Vantagens e Desvantagens

Decidi reunir a minha opinião sobre as vantagens e desvantagens do Marketing de Guerrilha com alguns pareceres de profissionais desta área, a operar no mercado português.

Vantagens:
- As acções de Marketing de Guerrilha podem acarretar custos mais reduzidos comparativamente às actividades de marketing tradicional. " Distribuir brindes em locais freqüentados por seu público alvo, criar pequenos eventos para divertir e surpreender os futuros consumidores é infinitamente mais barato do que 30 segundos em horário nobre". in http://br.br101.org/marketing-de-guerrilha.html

- Num mercado publicitário saturado como que temos actualmente este tipo de acções têm uma maior aceitação por parte dos consumidores que querem ser surpreendidos no meio de tanto marasmo comunicacional.


Segundo Luís Silva Dias, presidente da Draft FCB "É um tipo de marketing que recorre a acções fora do circuito tradicional. São acções low budget, localizadas, inesperadas e surpreendentes”.É um tipo de marketing em que agência e cliente podem arriscar mais, ir mais longe na comunicação com o público-alvo”,

Edson Athayde, vice-presidente criativo da Ogilvy: “Todos os tipos de comunicação que saiam dos meios tradicionais ou, pelo menos, nas suas tradicionais utilizações, e que interajam com os consumidores de maneira inesperada.” "Estas são acções que podem ter muito impacto, gerando boca-a-boca e cobertura gratuita pelos media". Por outro lado destaca “apresentam as marcas e produtos de maneira viva, integradas com o dia-a-dia das pessoas”.

Andre Rabanea, sócio gerente e director criativo da Torke Stunt, defende que o Marketing de Guerrilha é uma forma de envolver os consumidores com a marca. “Não através da imposição mas através da conquista. É um conjunto de estratégias diferenciadas e inovadoras cujo objectivo é surpreender, pelo inesperado e pelo barulho, pela emoção, pela ousadia e pela agilidade e que, por isso mesmo, conquistam e seduzem os consumidores”.
“Transformar a comunicação que é tradicionalmente vertical em comunicação horizontal (consumer to consumer) é o futuro do marketing e das campanhas mais eficazes”.
Desvantagens:
- Esta ferramenta de comunicação gera a curiosidade dos consumidores, levando-os a criarem determinadas ideias e expectativas altas que podem ser defraudadas após a compra ou contacto com o produto. Quando isto acontece os clientes sentem-se enganados e as consequências poderão ser bastante complicadas para a marca em causa.  Conquistar um cliente insatisfeito é uma tarefa árdua e nem sempre bem sucedida.


- Outro ponto menos positivo destas técninas de marketing consiste no facto de que estas acções serem, geralmente, direccionadas para um público específico, o que implica um efeito mais redutor ao nível de comunicaçao de massas.

Para Nelson Sinem, brand action master da Brandia Central, estas acções circulam pela fronteira da legalidade. “Aliás, tenho um nome para isso: barely legal”, salienta.  Ao usar técnicas menos ortodoxas o marketing de guerrilha consegue escapar-se aos condicionalismos impostos a outras técnicas mais convencionais de comunicar. “Isto permite aparecer de formas e em locais alternativos que habitualmente suscitam surpresa, controvérsia e, por vezes, até alguma – desejável- polémica”.

Edson Athayde, vice-presidente criativo da Ogilvy: “Outra desvantagem poderá ser o desfoque. Ou seja, o risco que se corre de a acção acabar por ser contrária aos valores e objectivos da marca”,


Fontes de informação:
http://www.slingshot.online.pt/marketing-de-guerrilha-slingshotonlinept
http://www.meiosepublicidade.pt/2008/02/22/quando-acontece-o-inesperado/

Marketing de Guerrilha

A expressão Marketing de Guerrilha surge com a guerrilha bélica caracterizada por ser "um tipo de guerra não convencional no qual a principal estratégia é a ocultação e extrema mobilidade dos combatentes, chamados de guerrilheiros." Inicialmente as técnicas inerentes ao Marketing de Guerrilha eram utilizadas por pequenas empresas com o objectivo de fazer frente aos concorrentes ou apenas para se manterem apenas no mercado. Na actual sociedade de consumo, que se encontra saturada de tanta comunicação, as organizações começam a ver o Marketing de Guerrilha como uma nova estratégia para captarem a atenção dos seus públicos-alvo e conferirem um melhor posicionamento e maior notoriedade para as suas marcas.
O Marketing de Guerrilha faz-se valer de ideias criativas e pouco convencionais para desenvolver acções de marketing com orçamentos limitados.
Esta nova tendência do Marketing é atribuída ao autor Jay Levinson que, em 1984, edita o livro “Guerrilla Marketing” iniciando o debate sobre este assunto. A base do Marketing de Guerrilha são as estratégias anti-marketing tradicional, que se descolam dos parâmetros “normais” do Marketing, e recorrem a soluções pouco convencionais.
Recomendo um artigo da revista Forbes que recomenda 10 tácticas de Marketing de Guerrilha: http://www.forbes.com/2006/06/08/entrepreneurs-marketing-harley-davidson-cx_sr_0608askanexpert.htmlepreneurs-marketing-harley-davidson-cx_sr_0608askanexpert.htmlml
As ferramentas utilizadas estão condicionadas pelo tipo de produto, público que se pretende atingir, budget disponível. E obviamente, deverá haver um estudo exaustivo para que as acções tenham o impacto pretendido, sendo impresindível uma boa dose de imaginação para criar sempre acções novas que surpreendam o público e captem a sua atenção.
Alguns Exemplos interessantes de Acções de Marketing de Guerilha!

Um exemplo de uma campanha de Marketing de Guerrilha para a promoção do Nokia N95. Site oficial da campanha: http://www.jealouscomputers.com/ww.jealouscomputers.com/




Fontes de informação:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_de_guerrilha
http://www.mercadologia.org/marketing-de-guerrilha/
http://www.forbes.com/2006/06/08/entrepreneurs-marketing-harley-davidson-cx_sr_0608askanexpert.html
http://www.gmarketing.com/ http://blogof.francescomugnai.com/category/advertising/

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Etapa Seguinte: Técnicas de Comunicação

Depois de explorar a temática do MoodBoard é importante desenvolver algumas das Técnicas de Comunicação associadas às Relações Públicas e à Publicidade. O leque é alargado nesta área por isso optei por abordar apenas 7:
  • Marketing de Guerrilha

  • Marketing Viral

  • Endomkt

  • Emboscada

  • Punk Mkt

  • PR Stunt

  • Branding Experience



sábado, 20 de março de 2010

Eu e o meu MoodBoard!!!

E aqui está o meu moodboard! Muito poderia ser dito pois uma vida e uma personalidade não são possíveis de sintetizar num só quadro de imagens...Mas decidi juntar algumas ideias de que gosto e com que me identifico e que acho que podem ilustrar bem a minha forma de ser e de estar na vida.
Primeiro escolhi o fundo azul com gotas de água porque adoro o mar, acalma-me e ajuda-me a pensar nos momentos mais complicados...sinto necessidade de ver o mar com frequência por isso escolho sempre lugares com mar para viajar.
E esta é uma das minhas principais paixões, as viagens! Adoro conhecer o mundo e tenho, desde criança, uma paixão enorme pela Ásia e felizmente tenho a sorte de conhecer alguns locais deste fantástico continente. Escolhi uma imagem da Tailândia que visitei o ano passado...amei!
Outra das minhas grandes paixões é a minha família, daí o lugar de referência bem no centro do meu MoodBoard, seguida de uma imagem de amor...que felizmente também é uma das componentes que enriquece a minha vida.
E há tanta coisa que me faz feliz...mas optei apenas por destacar alguns dos meus prazeres como beber um chocolate quente num frio Domingo de Inverno, experimentar novos pratos e novos sabores, a mochila que me permite fazer viagens inesquecíveis, a chuva que bate na janela e que me faz sentir protegida em casa, a maré vazia num quente dia de Verão, a amizade, a confiança mútua e até a minha profissão, que me faz sentir útil e orgulhosa nas pequenas vitórias do dia a dia.
Aqui está uma pequena parte do meu eu...representado no meu 1º MoodBoard!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Desvantagens da utilização de um MoodBoard

  • As desvantagens da utilização de um MoodBoard no desenvolvimento de um projecto de Criatividade em Comunicação residem sobretudo no facto de, por vezes, o criativo sentir alguma dificuldade em agregar as suas ideias num suporte físico composto por várias imagens. Se isto acontecer o criativo acabará por dispender demasiado tempo e poderá não atingir os objectivos a que se propôs.
  • Existe também um problema que se poderá gerar com a apresentação de um moodboard a um cliente, e que consiste numa má interpretação por parte deste no que diz respeito às ideias que o criativo pretende representar. Nestas situações, é necessário que o profissional consiga argumentar e elucidar o seu cliente sobre o conceito que criou.
  • O moodboard poderá ser uma ferramenta de trabalho fantástica mas é necessário dar-lhe lógica e coerência, caso contrário, não será mais que um amontoado de imagens sem sentido e que lançarão o caos e a confusão em todo o processo criativo.

Vantagens da utilização de um Mood Board

  • A grande vantagem de um Mood Board para o desenvolvimento de um projecto de Inovação e Criatividade na área da Comunicação é a possibilidade de conseguir agregar ideias e conceitos num suporte físico que poderá servir como ponto de partida para uma campanha de comunicação.
  • Com um mood board é possível explorar um conceito de ideias e passar à prática, criando depois um conjunto de peças de comunicação que suportem a linha criativa que se pretende seguir.
  • A nível profissional o Mood Board pode ser bastante útil quando se trata de apresentar ideias a uma empresa que tem vários colaboradores envolvidos na tomada de decisão, isto porque através da visualização dos conceitos base, todas as pessoas podem discutir conceitos e avaliar as vantagens e desvantagens de determinados detalhes. Desta forma, evita-se o transtorno de avançar com um projecto e depois retroceder porque alguém não gostou das ideias que se escolheu.
  • Na perspectiva dos criativos com mais idade e que não estão tão familiarizados com as novas tecnologias e os modernos softwares, a construção de um Moodboard permite-lhes continuar no activo, participando com as suas ideias e conhecimentos preciosos.


  • O moodboard pode ser também uma forma mais rápida de construir um conceito para um projecto criativo recorrendo a colagens e fotografias, agilizando assim todo o processo de criação de uma campanha de comunicação.
  • Os moodboars podem ser rápidos e fáceis de fazer permitindo ter algo para mostrar aos clientes sem se perder muito tempo. Desta forma o cliente fica tranquilo sabendo que se está a trabalhar no seu projecto e que já se fez um trabalho físico. Mais importante, ele cria um ponto de conversa e um confronto saudável de ideias.


segunda-feira, 15 de março de 2010

Mood Board Pessoal e "Amador"

Já vimos três exemplos de Mood Boards com uma vertente profissional: arquitectura paisagista, decoração e moda. Mas este tipo de técnica poderá ser utilizada também a título "amador" sempre que tivermos um projecto em mente e que achemos importante reunir informações que nos ajudem a tomar decisões e a fazer opções. Segue abaixo um exemplo de Mood Board Pessoal composto por colagens de imagens de vestidos de noiva, convites, flores e bolos e outras imagens que podem ajudar os noivos na preparação do casamento com todos os detalhes...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mood Board de Aquitectura Paisagista


Os arquitectos paisagistas servem-se de mood boards para apresentar aos seus clientes o projecto que têm em mente ao nível da flores, plantas e outros materiais que podem ser utilizados neste tipo de trabalhos. Este processo é vantajoso para o cliente que fica assim mais consciente do que será executado posteriormente, permitindo alterações e ajustes antes de se passar à fase seguinte.

Mood Board de Decoração de Interiores

Os designers de interiores utilizam os Mood Boards para apresentarem as suas propostas de decoração, representando esquemas de cores, tecidos, móveis, etc.

Este mood board deve simbolizar uma proposta de decoração para um quarto de criança, com um estilo clássico e tradicional...mas ternurento...sem dúvida. Representa cores, sugestões de peças de decoração mas sobretudo identifica um estilo e o gosto do decorador e/ou do cliente.

Mood Board de Moda

Os estilistas ou designers de moda, como queiram chamar, usam frequentemente moodboards para identificar tendências e testar padrões de tecido e amostras de cores , para perceberem o melhor caminho a seguir e muitas vezes aquele que será mais vendável, tendo em conta o seu tipo de clientes.

Este é um mood board bastante divertido que pretende inspirar um estilista numa nova colecção de Verão, prática e descontraída. É fácil percebermos este conceito pelas cores alegres e imagens de praia que nos são apresentadas. Espero que tenha resultado num trabalho de sucesso para este estilista...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Mais opiniões e experiências sobre Mood Boards

Esta é a experiência e a visão de Taís Vieira uma das colaboradoras do site brasileiro abcdesign.com.br:

" Diferente de uma colagem cuja reunião de figuras busca uma composição artística - como no caso de algumas obras cubistas de Picasso (1881- 1973) e Braque (1882-1963) - ou de um simples painel que exibe diferentes estampas ou exemplos de cores a serem implementadas em um trabalho, as referências reunidas no mood board devem ter um sentido e uma intenção que facilitem a definição e direcionamento de ideias. Deste modo, a relevância da ferramenta está mais em seu processo de criação do que em sua aparência final, já que, enquanto o designer escolhe e fixa as imagens no quadro, o mood board lhe coloca em sintonia com o projecto, oportunizando a visualização de cenários possíveis.

A especialidade do mood board está no facto de que as imagens que ele exibe actuam como meios de comunicação bastante versáteis, capazes de construir códigos traduzidos em conceitos.

Enquanto elementos muito próximos dos designers - frequentemente usados nos projectos como referências e fontes de inspiração - as imagens permitem a interpretação de mensagens e acesso a sentidos através da interacção que faz com quem as observa. No caso do mood board, as imagens facilitam a identificação e superação de problemas de projecto por incrementarem o conhecimento do designer. Ambos - profissional e ferramenta - estabelecem um diálogo enriquecedor no qual as imagens facilitam o acesso a sentimentos mais abstratos e a concepção de mensagens visuais mais profundas."

Fonte: http://abcdesign.com.br/design-de-produto/mood-board-um-instrumento-visual-de-apoio-aos-projetos-de-design/

Vídeo ilustrativo de como fazer um Mood Board


Um vídeo interessante e útil:


A primeira vez que ouvi falar em Mood Boards!

Recomendo vivamente que vejam o filme “De Repente , já nos 30!” com a simpática actriz Jennifer Garner. O filme retrata a redacção de uma conceituada revista de moda e um desafio proposto pelos accionistas da empresa no qual a equipa criativa terá que propor uma nova linha editorial esta publicação. O filme termina com a recolha de fotografias várias que irão representar as ideias (da actriz referida) para alterar a identidade da revista “Poise”, apresentando o seu Mood Board.


Acho que é uma forma leve e descontraída de absorvermos o conceito de Mood Board. Se poderem dêem uma olhadela…http://www.imdb.com/title/tt0337563/



O que se vai dizendo por aí...e por aqui...sobre os Mood Boards...

Segundo os autores Garner & McDonagh-Philp, na publicação “Problem Interpretation and Resolution via Visual Stimuli: The Use of ‘Mood Boards’ in Design Education” o mood board é um processo através do qual o designer junta “fotografias, imagens de revistas ou Internet, amostras de tecidos, desenhos, objectos, texturas e cores que (…) conseguem exprimir emoções e sentimentos relacionados ao briefing em questão”.







Bibliografia:

GARNER, S. & MCDONAGH-PHILP, D. Problem Interpretation and Resolution via Visual Stimuli: The Use of ‘Mood Boards’ in Design Education.In:The Journalof Art and Design Education, 20 (1) pgs. 57-64, 2001

O que é um Mood board

Primeiramente gostaria de dar a minha opinião acerca do processo criativo. Acho que cada um de nós, à nossa maneira, tem um dom que nos permite exprimir a nossa individualidade e nos distinguirmos dos demais. Existem, contudo, algumas pessoas que conseguem expressar esse dom de uma forma mais concreta através da arte, da cultura e de tantos outros meios que a sociedade coloca à nossa disposição e que nos permitem mostrar o que sentimos ou o que queremos transmitir às pessoas que nos rodeiam.

Julgo que esta é a base para qualquer actividade na área criativa e é dessa necessidade de expressar ideias e sentimentos que nasce o tão falado Mood Board. Durante o processo de criação de algo existem várias fases. A primeira é a percepção do problema ou da situação que queremos representar para o exterior. Nesta fase, começa o desafio a que o “criativo” se propõe.
Para passar à segunda etapa é importante ter as ideias principais do projecto que queremos iniciar e convertê-lo num “modelo” físico que nos permita associar ideias e evoluir no processo da criação. Ao desenvolvermos um Mood Board estamos não só a materializar as nossas ideias como também a exemplificar melhor, para as pessoas que nos rodeiam, a nossa estratégia criativa. Desta forma surgem brilhantes brainstormings!

O mood board é assim uma ferramenta de trabalho, utilizada geralmente pelos Designers e o seu objectivo é agilizar e facilitar o pensamento e a capacidade criativa. É um suporte essencial para a definição e orientação das inúmeras ideias que vão surgindo aquando do desenvolvimento de um projecto. As imagens sustentam essa linha de pensamento e ilustram, com alguma exactidão, quais os caminhos a seguir.

Tem geralmente a forma de um quadro que agrega em si diversas imagens e referências visuais que irão suportar as primeiras etapas do processo criativo.

Se formos à raiz do significado da palavra “mood” em inglês ela significa humor, estado de espírito, ou seja, aquilo que sentimos em determinado momento e que neste caso é transposto para um suporte material – um quadro.

Imagem da http://www.flickr.com/people/auntiep/

Bibliografia:

DORST, Kees. Viewpoint design research: a revolution-waiting-to-happen. Design Studies Vol. 29 Nº 1, Butterworth-Heinemann, p. 5-11, 2008.

GARNER, S. & MCDONAGH-PHILP, D. Problem Interpretation and Resolution via Visual Stimuli: The Use of ‘Mood Boards’ in Design Education.In:The Journalof Art and Design Education, 20 (1) pgs. 57-64, 2001.

http://abcdesign.com.br/design-de-produto/mood-board-um-instrumento-visual-de-apoio-aos-projetos-de-design/
www.ilikecake.net/hci/.../moodboards.htm
http://www.mostinspired.com/blog/2009/09/16/mood-board-101-branding-and-image-development/
http://www.from-the-couch.com/post.cfm/title/creating-an-effective-mood-board
http://www.viget.com/inspire/getting-moody/
http://design-ergonomia.blogspot.com/2007/05/mood-boards.html
http://www.lifeclever.com/5-reasons-to-design-with-mood-boards/
http://www.design-skills.org/mood_boards.html
http://www.viget.com/inspire/getting-moody/