terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Marketing Directo

Actualmente, a sociedade de consumo é caracterizada por um poder cada vez maior do consumidor, o que exige uma comunicação diferenciada, personalizada e de qualidade. Desta forma, os meios de comunicação que permitam um contacto individualizado oferecem maiores garantias de sucesso. O Marketing Directo é uma ferramenta que corresponde a estas novas necessidades do mercado pois dispõe de técnicas de comunicação directa com os potenciais e actuais clientes, a um custo reduzido e com uma maior eficácia comparativamente com os meios de comunicação tradicionais. Segundo o autor Philip Kotler, o Marketing Directo consiste num meio de comunicação que permite ao anunciante/empresa, a obtenção de uma resposta mensurável por parte dos potenciais e/ou actuais clientes

O Marketing Directo permite às organizações informar os potenciais clientes, criar consciencialização de marca e/ou estimular o comportamento de compra imediata. Para além disso, reúne algumas vantagens sobre a publicidade de massa, como mensurabilidade, responsabilização, eficácia e maior retorno sobre o investimento.

Através de contactos directos que ocorrem, individualmente, entre a organização e um cliente (ou conjunto de clientes com perfil semelhante), o Marketing Directo tem como objectivo a conquista de uma relação personalizada com os clientes, de forma a reunir informações suficientes sobre estes para que seja possível uma oferta e uma comunicação mais adequada e certeira. Esta ferramenta contribui em grande escala para a fidelização dos clientes através de variadíssimas acções que visam a satisfação das necessidades do consumidor. Estas acções são muitas vezes a base para a criação de uma relação duradoura baseada na confiança e lealdade com a “marca”.

Construção de uma Marca

Na sua origem, a marca servia apenas como um nome e como um meio de distinção entre uma empresa e os seus concorrentes.


Actualmente, a marca ganhou um novo significado, surgindo como um aglomerado de ideias e sentimentos, que visam gerar estímulos no consumidor.

Assim sendo, é de grande importância para as empresas definirem as suas marcas e o que pretendem transmitir através delas, ou seja, o modo como querem chegar até ao consumidor.
Segundo David Ogilvy “uma marca é um símbolo complexo. É a soma intangível dos atributos, de um nome, embalagem e preço de um produto, a sua história, reputação e a sua forma de se dar a conhecer. Uma marca é também definida pela impressão que os consumidores têm de quem a usa, assim como da sua própria experiencia.”

Na construção de uma marca, a identidade visual é essencial, pois é uma representação gráfica da identidade corporativa, dos conceitos e dos valores da empresa. Deverá ter-se sempre em conta os factores que a definem, tais como: a sua missão, valores e objectivos, os seus produtos, a cultura da empresa, o seu posicionamento no mercado, o seu público-alvo e qual a imagem que pretende passar para o exterior, entre outros factores.

A arquitectura da marca tem como base a proposta de valor que a empresa pretende transmitir para o mercado e que é composto pelas ofertas de produtos e/ou serviços que o mercado disponibiliza. É personificado através de uma imagem, identidade e essência que são transmitidas e sentidas fisicamente pelos consumidores.

A arquitectura da marca deve ter um carácter dinâmico que se deverá adaptar e evoluir conforme os ciclos de mudança da indústria onde esta se insere. Isto não significa, contudo, que a empresa deva mudar de identidade, mas sim, tratar da sua imagem, modernizá-la, investindo em novas ferramentas e competências que permitam uma rápida adaptação às novas condições do mercado.

A marca é formada por um conjunto de regras e princípios que devem ser seguidas com rigor e disciplina. Estas regras devem estar de acordo com o planeamento estratégico da empresa assim como com os seus objectivos e modelo de negócio.

Para que seja possível desenvolver um plano de marketing e comunicação consistente é imprescindível que todos os elementos da marca tenham bem articulados entre si a imagem, a identidade, a proposta de valor e as estratégias de acção.
É também fundamental ter em conta a consistência dos elementos gráficos que representam a marca visualmente para que haja um ligação sólida e coerente com a promessa que se pretende transmitir. Estes elementos podem ser de vários tipos e podem ir desde o logótipo, à assinatura, ao tipo de letra, às cores utilizadas.
Estes elementos gráficos devem estar correctamente descritos e detalhados num “Manual de Normas”, que define todas as directrizes para uma correcta utilização da marca, orientando e controlando assim todo o trabalho das agências de Publicidade. Qualquer material de comunicação da empresa deverá estar em conformidade com as regras ditadas pelo “Manual de Normas” gráficas da empresa ou instituição.
Esta coerência e consistência garante a preservação e defesa da identidade que se pretende atribuir à marca.

No entanto, a marca vai muito para além da imagem física convertida em logótipo, esta ter deve tentar entrar no cérebro do público-alvo e despertar as sensações que a representam.

O processo de construção da marca deve ser contínuo e consistente diante das várias pressões a que está sujeito, no meio concorrencial em que se insere. Deve seguir atentamente o amadurecimento do mercado e a evolução da própria empresa.
O objectivo é não comprometer a “identidade da empresa” mesmo em situações de desenvolvimento de novos produtos e serviços, penetração em novos mercados ou alterações ligeiras de posicionamento.

domingo, 25 de abril de 2010

Vantagens e Desvantagens do Branding Experience

As acções de Branding Experience têm como finalidade promover o contacto do consumidor com a Marca/produto e esta experiência deve ser positiva para ambas as partes.

A grande vantagem deste tipo de acções reside no facto de dar a conhecer o produto/marca ao consumidor e este poder constatar por si próprio as vantagens inerenetes ao mesmo. Aumenta a probabilidade deste cliente se tornar fã desta marca e recomendá-la a terceiros.

As desvantagens destas acções estão implícitas no seu objectivo, ou seja, a experimentação. Se esta experiência não correr da melhor forma ou o cliente não gostar do produto, dificilmente conseguiremos conquistar a confiança deste consumidor, e pior que isso, ele poderá influenciar negativamente outros potenciais consumidores relativamente a esta marca.

La Redoute aposta numa iniciativa de Branding Experience

"A La Redoute vai promover uma iniciativa inédita, o La Redoute@Experience. A marca e a sua colecção vão estar no Parque das Nações a partir de hoje e até domingo, dia 15 de Março. Segundo a empresa, mais do que apresentar a nova colecção Primavera/ Verão 2009, esta brand experience vai permitir a todos os visitantes tocar e experimentar os artigos da marca, ter uma consulta de moda com uma Fashion Advisor e ser acompanhado por um Personal Web Trainer no shopping on-line. Entrevistámos por email, Paulo Pinto, director-geral da La Redoute, que nos contou todos os detalhes sobre o que se vai passar este fim-de-semana." in http://www.oje.pt/gente-e-negocios/intermail/este-fim-de-semana-pode-experimentar-a-coleccao-como-numa-loja-convencional

Anúncio de Branding Experience da Nike

Anúncio da Nike que pretende pormover a experimentação dos novos ténis desta marca.

O que se diz sobre Branding Experience

Segundo Caio Cesar, professor, pesquisador e consultor em marketing, comunicação, usabilidade e tecnologia "o conceito de experiência de marca (ou, do inglês brand experience) é bastante simples: sempre que o consumidor tem contato ou recebe uma mensagem referente a alguma marca há criação, adição ou destruição de valor.E aqui devemos ser bastante cuidadosos com o conceito de valor. Neste contexto, o valor refere–se muito mais às percepções e associações feitas pelos consumidores às marcas do que aquela relação entre o que eu pago e o que eu recebo quando eu consumo a marca. O conceito de valor envolvido aqui está muito mais relacionado, neste contexto, portanto, ao conceito de imagem. Assim sendo, há uma série de ações de comunicação que não têm a direta função de vender algo, mas sim criar a experiência de marca."

Fonte de Informação:
http://webinsider.uol.com.br/2006/05/18/brand-experience-com-alta-propagacao-tente-sexo